domingo, 11 de abril de 2010

A PONTE

Vento calado
balança as folhas
em ruído desesperado
cai entre bolhas...
Paz que espera
atitude sincera
de quem cruza esse lago
com a mesma saudade que trago.
Oh! Verde amargo, azul transparente,
solidão atroz, peito indiferente...
Se eu pudesse mergulhar nessas águas
e matar apenas as mágoas
poderia sair limpa de você
esquecida de te perder...
Na ponte inerte caminham esses desejos
se cruzam com medos, atitudes e beijos...
A ponte sozinha, vazia do que perdeu
melncólica e desesperada
a ponte sou EU!

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